Cancro da mama: a importância da prevenção
Saúde e Bem-estarArtigo27 de outubro de 2020
Um estilo de vida saudável, autoexames regulares e rastreios médicos são os primeiros passos para se proteger do cancro da mama e reduzir o risco da doença. Sendo um dos tipos de cancro mais frequente entre as mulheres, a prevenção é a melhor defesa: só assim é possível controlar alguns dos fatores de risco e garantir que, em caso de doença, a deteção seja atempada.
Fatores de risco para o cancro da mama
- Hereditariedade: Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, apenas 5 a 10% dos cancros diagnosticados apresentam características genéticas e hereditárias. A maioria das mulheres diagnosticadas com cancro da mama não tem historial na família.
- Idade: Cerca de 80% dos cancros da mama diagnosticados ocorrem a partir dos 50 anos.
- Idade da menstruação: Uma primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos) é apontada como fator de risco para o cancro da mama.
- Menopausa: A menopausa tardia (após 55 anos) é um fator de risco, assim como o uso de terapêutica de substituição hormonal após menopausa.
- Primeira gravidez tardia ou nunca ter estado grávida.
- Excesso de peso.
- Consumo abusivo e prolongado de tabaco e/ou álcool.
- Sedentarismo.
Como controlar estes fatores de risco?
O controlo dos fatores de risco possíveis e o rastreio regular médico e imagiológico são a melhor forma de prevenção.
Saiba como melhor se proteger do cancro da mama, adotando hábitos ativos, saudáveis e prudentes.
- Combata o sedentarismo
- Crie um plano alimentar saudável – e corte o consumo de álcool
- Considere deixar de fumar
- Caso seja possível, amamente
- Evite recorrer muito tempo à Terapia Hormonal de Substituição (THS)
- Proceda regularmente ao autoexame da mama
- Faça o rastreio do cancro da mama
- Proteja-se para o futuro
Inscreva-se no ginásio mais próximo, renda-se a aulas de dança, pratique desportos de combate ou faça caminhadas. Não importa qual a atividade física, mas sim que comece um estilo de vida mais saudável. Uma atividade física regular é um aliado de força contra o excesso de peso (fator de risco do cancro da mama).
Seguir um plano alimentar saudável é, a par da atividade física regular, o caminho para contrariar o excesso de peso. O Código Europeu contra o Cancro realça que uma alimentação saudável aumenta a proteção do organismo contra cancros, incluindo cancro da mama. Algumas das medidas que pode adotar no seu plano alimentar são, por exemplo, o consumo diário de frutas, hortícolas e leguminosas; redução do consumo de alimentos ricos em açúcar processado, gorduras e sal; limitar o consumo de carnes vermelhas e evitar carnes processadas. É também aconselhável que corte o consumo de álcool, outro fator de risco importante para o cancro da mama.
O tabagismo está ligado não apenas ao cancro do pulmão, mas é também um fator de risco para outros tipos de cancro. De acordo com a Sociedade Americana do Cancro, mulheres que fumam há pelo menos 10 anos têm mais 60% de probabilidade de desenvolver cancro da mama. Considere deixar de fumar para diminuir o risco de desenvolver a doença.
A amamentação até aos seis meses traz benefícios comprovados para o bebé e para a mãe. Para esta última, uma das vantagens, realçada pela Direção-Geral de Saúde, está na diminuição do risco de cancro da mama. Quanto mais tempo amamentar, maior poderá ser o efeito protetor.
A THS é um tratamento hormonal que alivia os sintomas da menopausa. Há uma relação entre o tempo de terapia e o risco de cancro da mama, pelo que é aconselhável que não faça o tratamento muito tempo (um estudo publicado na revista científica “The Lancet”, em 2019, conclui que o risco surge após o primeiro ano de tratamento).
É fundamental que preste especial atenção – de forma rotineira – aos sinais e sintomas de cancro da mama: alterações das dimensões da mama, alterações do aspeto da pele e do mamilo e presença de corrimento mamilar, por exemplo. Ao ser capaz de, autonomamente, identificar estes sintomas, estará a aumentar as probabilidades de deteção atempada da doença. De lembrar que a deteção, diagnóstico e tratamento precoce do cancro da mama permitem uma taxa de sobrevivência superior a 90%. Recomenda-se o autoexame da mama com uma periodicidade mensal a partir dos 30 anos.
Fazer o rastreio periódico do cancro da mama, através de consulta médica e mamografia e/ou ecografia mamária, contribui para uma deteção precoce de cancros mamários. Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o rastreio do cancro da mama é mais eficaz entre os 45 e os 69 anos: faça-o anualmente ou de dois em dois anos, a partir dos 40 anos. Caso tenha maior risco de cancro da mama (por fatores hereditários, por exemplo), fale com o seu médico sobre a possibilidade de fazer o rastreio antes desta idade. O cancro da mama deverá ser detetado, preferencialmente, por estes exames de rotina, mesmo antes de ser detetado no exame clínico manual. Desta forma, a probabilidade de cura será mais elevada.
Adotar um estilo de vida mais saudável e uma preocupação regular de rastreio do cancro da mama permitem-lhe, com tempo e serenidade, proteger o seu futuro. A par destes hábitos, considere contratualizar um seguro que assegure a sua proteção financeira – e da sua família – em caso de diagnóstico de cancro da mama. A solução Zurich Vida Risco Flex e Proteção Total Zurich incluem a cobertura de doenças graves, para que tenha um alívio financeiro no momento em que mais precisa, focando-se inteiramente no tratamento da doença.
Todas estas recomendações são defesas para prevenir o cancro da mama e para que, em caso de doença, possa aumentar as hipóteses de tratamento eficaz e proteção financeira. Tudo para que tenha, hoje e no futuro, as maiores probabilidades de uma vida saudável e protegida.
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