3 de janeiro de 2019

Falha dos mecanismos financeiros é o principal risco apontado pelos empresários portugueses

  • As possíveis falhas de governação dos Estados surgem em segundo lugar e as bolhas de ativos fecham o pódio nos principais riscos identificados pelos empresários portugueses no relatório ‘Riscos Regionais dos Negócios 2018’, elaborado pelo Fórum Económico Mundial
  • Ao nível global, os principais riscos identificados foram o desemprego/subemprego, as falhas de governação dos Estados e os choques provocados pelos preços da energia

O Fórum Económico Mundial acaba de revelar o relatório ‘Riscos Regionais dos Negócios 2018’, que foi elaborado em colaboração com Grupo Zurich e a Marsh & McLennan Companies. Os empresários portugueses consultados para o estudo afirmam que a falha dos mecanismos financeiros é o principal risco para o desenvolvimento das suas atividades nos próximos 10 anos.

O relatório foi elaborado a partir da consulta de 12.000 decisores empresariais, de 130 países, que responderam ao desafio de identificar os cinco riscos que mais poderão afetar o desenvolvimento dos negócios, nos seus países, nos próximos 10 anos.

Em Portugal, para além da falha dos mecanismos financeiros, os empresários apontaram também como principais riscos: as possíveis falhas de governação do Estado, as bolhas de ativos, os fenómenos climáticos extremos e os choques provocados pelos preços da energia.

Globalmente, o principal risco identificado é o desemprego/subemprego, seguido de dois riscos também identificados pelos inquiridos portugueses: as falhas de governação dos Estados e os choques provocados pelos preços da energia. Três circunstâncias que poderão estar relacionadas com o aumento das tensões políticas e económicas, apesar do desemprego/subemprego não ser sequer um dos 10 principais riscos apontados pelos inquiridos da América do Norte, em contraciclo com o resto do mundo.

Perceber que os dois maiores riscos globais são o desemprego/subemprego e as falhas de governação dos Estados é um convite a refletirmos sobre as atuais tensões políticas, económicas e sociais. Encontrar um novo equilíbrio que evite a vulnerabilidade das pessoas, das famílias, das comunidades, dos bens e das empresas é mais importante do que nunca”, afirma António Bico, CEO da Zurich Portugal.

O relatório evidencia igualmente que a principal preocupação dos decisores empresariais das grandes economias mundiais – EUA, China, Japão, Alemanha e Reino Unido – é a cibersegurança. Um resultado esperado tendo em conta os vários ataques informáticos - como o vírus Wanna Cry - registados em 2017, que colocaram em causa as operações das organizações de todo o mundo.

Outro dado relevante ao nível global é o facto das crises fiscais e a falha dos mecanismos financeiros serem riscos que caíram na lista de importância dos inquiridos. Este dado pode ser justificado por já ter passado uma década desde a crise financeira mundial. Ainda assim, estas questões continuam a motivar preocupação um pouco por todo o mundo.

Destaque ainda para o facto das questões ambientais não constarem dos 10 principais riscos apontados ao nível mundial – a explicação pode ser preocupante já que os decisores empresariais inquiridos só consideram esta possibilidade num horizonte posterior aos 10 anos em análise neste relatório.

Para Amanda Blanc, CEO EMEA (Europa, Médio Oriente e África) & Global Banking Partnerships da Zurich, “É curioso verificar como o risco é percecionado em diferentes partes do mundo. Por exemplo, a França está, sobretudo, preocupada com o desemprego, a Itália com uma potencial crise financeira e outros países com eventuais crises de governação, como é o caso do Reino Unido. Não sei se devo ficar preocupada ou confortada com o consenso que existe na Europa em torno do facto da cibersegurança ser um importante risco a ter em conta porque à medida que as sociedades se tornam mais dependentes da tecnologia, ficam também mais vulneráveis a ataques informáticos. Assim, é fundamental que todas as empresas, grandes ou pequenas, tenham isto em consideração. Do nosso lado, vamos continuar a desenvolver sistemas e competências para servir melhor os nossos clientes, ajudando-os a gerir adequadamente os riscos da sua atividade.”

Top 5 dos riscos regionais dos negócios em Portugal:

  1. Falha dos mecanismos financeiros
  2. Falhas de governação do Estado
  3. Bolhas de ativos
  4. Fenómenos climáticos extremos
  5. Choques provocados pelos preços da energia

Relatório completo aqui.

  • As possíveis falhas de governação dos Estados surgem em segundo lugar e as bolhas de ativos fecham o pódio nos principais riscos identificados pelos empresários portugueses no relatório ‘Riscos Regionais dos Negócios 2018’, elaborado pelo Fórum Económico Mundial
  • Ao nível global, os principais riscos identificados foram o desemprego/subemprego, as falhas de governação dos Estados e os choques provocados pelos preços da energia

O Fórum Económico Mundial acaba de revelar o relatório ‘Riscos Regionais dos Negócios 2018’, que foi elaborado em colaboração com Grupo Zurich e a Marsh & McLennan Companies. Os empresários portugueses consultados para o estudo afirmam que a falha dos mecanismos financeiros é o principal risco para o desenvolvimento das suas atividades nos próximos 10 anos.

O relatório foi elaborado a partir da consulta de 12.000 decisores empresariais, de 130 países, que responderam ao desafio de identificar os cinco riscos que mais poderão afetar o desenvolvimento dos negócios, nos seus países, nos próximos 10 anos.

Em Portugal, para além da falha dos mecanismos financeiros, os empresários apontaram também como principais riscos: as possíveis falhas de governação do Estado, as bolhas de ativos, os fenómenos climáticos extremos e os choques provocados pelos preços da energia.

Globalmente, o principal risco identificado é o desemprego/subemprego, seguido de dois riscos também identificados pelos inquiridos portugueses: as falhas de governação dos Estados e os choques provocados pelos preços da energia. Três circunstâncias que poderão estar relacionadas com o aumento das tensões políticas e económicas, apesar do desemprego/subemprego não ser sequer um dos 10 principais riscos apontados pelos inquiridos da América do Norte, em contraciclo com o resto do mundo.

Perceber que os dois maiores riscos globais são o desemprego/subemprego e as falhas de governação dos Estados é um convite a refletirmos sobre as atuais tensões políticas, económicas e sociais. Encontrar um novo equilíbrio que evite a vulnerabilidade das pessoas, das famílias, das comunidades, dos bens e das empresas é mais importante do que nunca”, afirma António Bico, CEO da Zurich Portugal.

O relatório evidencia igualmente que a principal preocupação dos decisores empresariais das grandes economias mundiais – EUA, China, Japão, Alemanha e Reino Unido – é a cibersegurança. Um resultado esperado tendo em conta os vários ataques informáticos - como o vírus Wanna Cry - registados em 2017, que colocaram em causa as operações das organizações de todo o mundo.

Outro dado relevante ao nível global é o facto das crises fiscais e a falha dos mecanismos financeiros serem riscos que caíram na lista de importância dos inquiridos. Este dado pode ser justificado por já ter passado uma década desde a crise financeira mundial. Ainda assim, estas questões continuam a motivar preocupação um pouco por todo o mundo.

Destaque ainda para o facto das questões ambientais não constarem dos 10 principais riscos apontados ao nível mundial – a explicação pode ser preocupante já que os decisores empresariais inquiridos só consideram esta possibilidade num horizonte posterior aos 10 anos em análise neste relatório.

Para Amanda Blanc, CEO EMEA (Europa, Médio Oriente e África) & Global Banking Partnerships da Zurich, “É curioso verificar como o risco é percecionado em diferentes partes do mundo. Por exemplo, a França está, sobretudo, preocupada com o desemprego, a Itália com uma potencial crise financeira e outros países com eventuais crises de governação, como é o caso do Reino Unido. Não sei se devo ficar preocupada ou confortada com o consenso que existe na Europa em torno do facto da cibersegurança ser um importante risco a ter em conta porque à medida que as sociedades se tornam mais dependentes da tecnologia, ficam também mais vulneráveis a ataques informáticos. Assim, é fundamental que todas as empresas, grandes ou pequenas, tenham isto em consideração. Do nosso lado, vamos continuar a desenvolver sistemas e competências para servir melhor os nossos clientes, ajudando-os a gerir adequadamente os riscos da sua atividade.”

Top 5 dos riscos regionais dos negócios em Portugal:

  1. Falha dos mecanismos financeiros
  2. Falhas de governação do Estado
  3. Bolhas de ativos
  4. Fenómenos climáticos extremos
  5. Choques provocados pelos preços da energia

Relatório completo aqui.