Outros30 de setembro de 2021

Grupo Zurich intensifica cortes de emissões de carbono e cria soluções sustentáveis para clientes

• As novas medidas de combate às alterações climáticas implementadas pelo Grupo Zurich visam reduzir as emissões de CO2 em mais de 40.000 toneladas por ano, o equivalente ao total absorvido por dois milhões de árvores anualmente.
• Estas ações terão impacto nas operações da empresa a nível global, com uma redução das viagens aéreas em 70%; outras medidas irão focar-se na frota automóvel, alimentação, utilização de papel e imobiliário.
• A oferta de produtos e serviços será alargada com o lançamento do primeiro fundo neutro em carbono do setor segurador e com a expansão da oferta de seguros para o setor das energias renováveis.
• A publicação do mais recente Livro Branco (white paper) do Grupo Zurich dedicado à COP26 apresenta recomendações para uma economia neutra em carbono.

Lisboa, 30 de setembro, 2021 – O Zurich Insurance Group (Grupo Zurich) anuncia novas medidas para acelerar o corte de emissões de carbono nas suas operações a nível global, como forma de responder à crescente necessidade de combater as alterações climáticas. Novas orientações para viagens aéreas, a mudança para veículos mais ecológicos e vários outros compromissos direcionados para reduzir a pegada ambiental do Grupo Zurich visam incentivar transformações na forma como trabalhamos e vivemos.

O Grupo Zurich encontra-se, também, a expandir a sua oferta de produtos e serviços, de forma a apoiar os seus clientes na transição para um futuro livre de emissões poluentes. Para isso, a empresa vai lançar o primeiro fundo de investimento neutro em carbono do setor – uma nova opção de poupança sustentável direcionada para os clientes do ramo Vida – e alargar o seu compromisso na subscrição de energias renováveis.

A crise climática requer uma ação urgente e qualquer pequeno passo dado por cada um de nós – indivíduos, organizações e empresas – irá contribuir para o salto gigante que teremos de dar ao longo do tempo”, refere Mario Greco, CEO do Grupo Zurich.Estas nossas novas medidas visam, desta forma, reduzir ainda mais a nossa pegada de carbono e, pelo impacto que têm na forma como trabalhamos, inspirar colaboradores, fornecedores, clientes e outros a agir por conta própria.

A experiência de uma pandemia global veio mostrar-nos que há espaço para melhorarmos diversos aspetos do nosso dia a dia pessoal e profissional – e que já não há como voltar atrás. Agora é tempo de ultrapassarmos barreiras, de definirmos novos comportamentos e de nos adaptarmos a uma nova realidade. À medida que os riscos relativos às alterações climáticas aumentam, apoiar os nossos clientes na sua jornada de transição até à neutralidade carbónica torna-se uma prioridade para nós e as nossas mais recentes soluções de seguro sustentáveis refletem este mesmo compromisso”.

Novas medidas de ação climática

A ambição do Grupo Zurich passa por tornar-se uma empresa livre de emissões de carbono até 2050, respeitando, assim, a meta definida no Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1.5°C. Para isso, o Grupo propõe-se implementar mudanças a vários níveis, nomeadamente nas operações, nos investimentos e na oferta de produtos e serviços.

Após as operações do Grupo Zurich terem atingido a neutralidade carbónica em 2014, o compromisso do Grupo consiste agora na redução das emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2025 e em 70% até 2029. Para cumprir as metas traçadas, a empresa está a adotar um conjunto de ações ao nível das viagens, da frota automóvel, da alimentação, da utilização de papel e do imobiliário:

  • Em todo o mundo, o Grupo Zurich quer reduzir em 70% as emissões associadas a viagens aéreas a partir de 2022, comparativamente com os níveis pré-pandemia.
  • A comunicação com os clientes – que atualmente representa 80% do consumo de papel do Grupo Zurich – deverá tornar-se totalmente digital até 2025, embora se mantenha a possibilidade de os clientes optarem por comunicações em papel.
  • Com efeito imediato, os novos veículos da empresa passarão a ser elétricos ou híbridos, com o objetivo de eliminar da frota do Grupo Zurich as viaturas com utilização exclusiva de motor de combustão interna até 2025.
  • O Grupo Zurich pretende, também, implementar um programa de construção sustentável em mais de 50 escritórios até ao final de 2022. Será definida uma nova ambição de eficiência energética para o setor imobiliário assim que seja alcançada, no próximo ano, a meta de utilização de energia renovável a 100% em todo o Grupo Zurich.
  • Até ao final de 2022, todas as cantinas do Grupo Zurich deverão servir refeições saudáveis – com alimentos de origem sazonal e regional – e implementar programas de gestão de resíduos para evitar o desperdício alimentar.

Ao todo, espera-se que as novas medidas possam contribuir para reduzir as emissões de dióxido de carbono equivalente nas operações do Grupo Zurich em mais de 40.000 toneladas métricas anuais até 2025, ou em 20% comparativamente a 2019. De acordo com o Climate Neutral Group – empresa de consultoria ambiental – uma tonelada de CO2 é eliminada da atmosfera sempre que 50 árvores crescem num ano, o que significa que a redução das emissões proposta pelo Grupo Zurich irá equivaler ao total absorvido por dois milhões de árvores.

Apoiar os clientes na transição

Uma das prioridades do compromisso do Grupo Zurich – com vista a limitar o aquecimento global a 1.5°C – passa por apoiar os seus clientes na transição para uma economia neutra em carbono, através da oferta de produtos e serviços que permitam reduzir as suas emissões e, ao mesmo tempo, reforçar a sua resiliência face às alterações climáticas.

Neste contexto, o Grupo Zurich vai lançar um novo fundo de investimento neutro em carbono, inserido na vertente de soluções de seguro Vida unit-linked, que combinam a poupança com a proteção garantida por uma apólice de seguro Vida. O Zurich Carbon Neutral World Equity Fund visa a realização de investimentos em empresas com baixas emissões de carbono.

O Grupo Zurich está, ainda, a alargar a sua oferta ao setor das energias renováveis, de forma a reforçar a sua capacidade de subscrever energia verde e, assim poder oferecer um conjunto mais completo de produtos e serviços personalizados para apoiar a transição climática dos seus clientes - estes produtos e serviços serão lançados em janeiro de 2022.

COP26: 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas – Uma oportunidade para agir

Os resultados da última edição do relatório anual de desempenho climático do Grupo Zurich – que mede o progresso no cumprimento das metas de redução das emissões até 2050 – demonstram tendências positivas, mas alertam que algumas destas podem vir a retroceder com a recuperação da pandemia, nomeadamente o baixo consumo de energia e as emissões. Os resultados completos estão disponíveis no Livro Branco (white paper) “Closing the Gap on Climate Action”.

De acordo com o Livro Branco, os principais desafios de ação climática mantêm-se: entre estes estão o desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono que diminuam as emissões provenientes das indústrias pesadas, bem como uma significativa escassez de investimento verde.

A análise realizada demonstra a importância de uma ação concreta a curto prazo, para que os desenvolvimentos positivos registados nos últimos 12-18 meses possam traduzir-se numa transição estável para a neutralidade carbónica. Destaca, também, as ações prioritárias para as empresas e a necessidade que estas têm de gerir os riscos físicos das alterações climáticas, assim como os riscos de transição num contexto em que as exigências regulatórias e dos investidores se encontram em rápida evolução.

A futura conferência COP26 representa uma oportunidade clara para alcançar um acordo em relação às ações políticas a adotar com vista a cumprir os compromissos de combate às alterações climáticas. Neste Livro Branco (white paper), o Grupo Zurich apela aos participantes na COP26 que transmitam ao setor privado maior clareza e confiança na abordagem a adotar no processo de transição, nomeadamente na implementação de medidas sobre o preço do carbono, a consistência na divulgação de informação e a partilha do risco dos governos ao nível dos investimentos necessários.

Sensibilizar para as questões ambientais

O Grupo Zurich vai também promover uma maior consciencialização para a urgência de atuação em prol do ambiente ao tornar-se o patrocinador global de um conjunto de exposições do reconhecido fotógrafo e ativista climático brasileiro Sebastião Salgado.

A exposição “Amazônia”, que será inaugurada em Roma e Londres ainda este ano, consiste numa celebração dos grupos indígenas da floresta tropical do Brasil e numa reflexão sobre o precário equilíbrio entre o homem e a natureza. Os trabalhos do autor estarão expostos em diversas cidades do mundo no próximo ano, como São Paulo, Rio de Janeiro e Avignon, França.

Sebastião Salgado e a sua mulher Léila dedicaram mais de duas décadas a restaurar esta floresta nativa no estado brasileiro de Minas Gerais, em particular num terreno em que o solo se tornou infértil devido à atividade pecuária praticada no século XX.

O Grupo Zurich é o patrocinador exclusivo de um projeto de oito anos que pretende tornar a floresta num ecossistema autossustentável através da plantação de um milhão de árvores de 300 espécies nativas distintas. Aproximadamente um quarto deste total será plantado até ao final do ano.