Como identificar os tipos de cancro mais comuns nas mulheres
Saúde e Bem-estarArtigo11 de janeiro de 2023
O cancro é cada vez mais comum e milhões de mulheres são afetadas por esta doença. Saiba como prevenir os tipos de cancro mais comuns neste artigo.
De acordo com o Fundo Mundial Internacional de Investigação do Cancro estima-se que em 2020 já existissem 18,1 milhões de casos de cancro em todo o mundo. Destes, 8,8 milhões eram de pacientes do sexo feminino.
Em Portugal, o cenário não varia muito. Dos 60.467 novos casos detetados em 2020, 26.673 eram mulheres. Os dados, que pertencem à Organização Mundial da Saúde, dão ainda conta de que os cinco tipos de cancro mais comuns em mulheres são: cancro da mama, colorretal, pulmão, tiroide e colo do útero.
Mas existem formas de abrandar o aumento de novos casos de cancro. Sabe-se que cerca de 40% dos cancros podem ser evitados com mudanças no estilo de vida e rastreios, pelo que ajustar comportamentos pode ser um dos pontos de partida.
Os 5 tipos de cancro mais comuns nas mulheres e como preveni-los
Conhecer os tipos de cancro que mais afetam o sexo feminino pode ser a chave para os prevenir e detetar atempadamente.
Cancro da mama
É um dos tipos de cancro com maior prevalência no sexo feminino, sendo detetados 7.000 novos casos anualmente em Portugal.
Apesar de não causar dor nos estádios iniciais, o cancro da mama pode originar alterações físicas visíveis, que não devem ser ignoradas. Tenha atenção a qualquer alteração física na mama ou mamilo, nódulo, sensibilidade, vermelhidão ou perda de secreções através do mamilo.
Fatores de risco
- Idade
- Antecedentes familiares
- Alterações genéticas
- Primeira gravidez tardia
- Menstruação precoce
- Menopausa
- Obesidade
- Densidade da mama
- Terapia Hormonal de Substituição (THS)
Rastreio
- A partir dos 40 anos, é aconselhada a realização de mamografia anual ou a cada dois anos, de acordo com aconselhamento médico.
- Mulheres com risco superior – por historial familiar ou deteção de uma mutação – devem consultar um médico para delinear o plano e frequência de rastreios.
Prevenção
- Fazer o autoexame da mama
- Ter uma dieta equilibrada
- Praticar exercício físico
- Não fumar
- Não consumir álcool em excesso
- Amamentar (se possível)
- Evitar Terapia Hormonal de Substituição (THS)
Saiba mais sobre cancro da mama neste nosso artigo.
Cancro colorretal
Só em 2020, 17,4% dos novos casos de cancro detetados em mulheres eram casos de cancro colorretal. Embora esta doença possa afetar pessoas de todas as idades, é um dos tipos de cancro mais comuns nas pessoas com idade superior a 50 anos.
Fatores de risco
- Excesso de peso
- Dieta rica em alimentos processados
- Consumo excessivo de carnes vermelhas
- Pólipos colorretais
- Tabagismo
- Consumo excessivo de álcool
- Antecedentes familiares
Rastreio
- A partir dos 50 anos, é aconselhada a realização de uma análise às fezes de dois em dois anos.
- Realização de colonoscopia a cada 10 anos ou antecipadamente, caso haja necessidade.
Prevenção
- Garantir o consumo adequado de fibras
- Reforçar o consumo de frutas, vegetais, leguminosas e cereais integrais
- Reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas
- Praticar exercício físico
- Não fumar
- Não consumir álcool em excesso
Cancro do pulmão
Entre 80% a 90% dos doentes com cancro do pulmão fumam ou já fumaram em algum momento da sua vida. Os sinais de cancro do pulmão incluem tosse persistente, falta de ar, infeções pulmonares recorrentes, tosse com sangue e dor ao respirar ou ao tossir.
Fatores de risco
- Idade
- Tabagismo
- Inalação de amianto
- Inalação de radão
- Antecedentes familiares
- Exposição a ambientes muito poluídos
- Tuberculose prévia
- Radioterapia prévia ao pulmão
Rastreio
- A partir dos 50 anos, é aconselhada a avaliação médica anual de fumadores de longa duração ou ex-fumadores. Esta avaliação poderá incluir uma tomografia computorizada de baixa dose do tórax.
Prevenção
- Não fumar
- Evitar o fumo passivo
- Evitar locais com forte poluição atmosférica
- Praticar exercício físico
Cancro da tiroide
O cancro da tiroide é mais comum entre os 25 e os 65 anos e afeta cerca de três vezes mais as mulheres do que os homens. Este é um cancro que geralmente se apresenta sob a forma de um nódulo na tiroide. Deve ter atenção caso note rouquidão inexplicável e persistente, e dificuldade na deglutição ou respiração.
Fatores de risco
- Idade
- Exposição a tratamentos de radioterapia ao pescoço
- Exposição acidental a radiação
- Antecedentes familiares
- Bócio
- Acromegalia
Rastreio
- O rastreio só está recomendado para doentes de risco, como pessoas com historial de cancro da tiroide na família. Além de avaliação médica, poderá incluir realização de ecografia à tiroide.
Prevenção
- Não expor a garganta a radiação
- Fazer o autoexame ao pescoço
- Ter uma alimentação equilibrada
- Consultar um médico em caso de dores de garganta persistentes
Cancro do colo do útero
O cancro do colo do útero tem, sempre, na sua origem uma infeção pelo Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco. O HPV é um vírus facilmente transmissível e habitualmente eliminado pelo organismo. Porém, há casos em que não desaparece e pode dar origem ao cancro e doenças genitais.
Atualmente, o HPV é considerado o 2.º carcinogéneo que mais gera cancro, logo a seguir ao tabaco, estando associado a 5% dos cancros no geral e a 10% dos cancros na mulher.
Fatores de risco
- Relações sexuais desprotegidas
- Historial de doenças sexualmente transmissíveis
- Antecedentes familiares
- Imunidade comprometida
- Múltiplos parceiros sexuais
- Tabagismo
Rastreio
- O rastreio, através de realização de citologia e teste de HPV, está recomendado a cada três anos para mulheres entre os 21 e os 65 anos. No entanto, cada mulher deve delinear um plano de rastreio com o seu médico, uma vez que este depende da idade de início da atividade sexual.
Prevenção
- Vacinação profilática contra o HPV
- Citologias de controlo
- Utilizar preservativo
- Não fumar
- Ter uma alimentação equilibrada
Olhe pela sua saúde
O crescimento populacional, o envelhecimento da população e o aumento da exposição aos mais variados fatores de risco poderão explicar o crescimento de novos casos de cancro. Mas pequenos ajustes podem contribuir para contrariar esta tendência. Siga os conselhos do seu médico, faça os rastreios necessários e tenha um estilo de vida saudável. Pense na sua família e não adie para amanhã o que só depende de si.
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