Os primeiros sinais de um AVC: o que fazer?
Saúde e Bem-estarArtigo14 de setembro de 2023
Estar perante um AVC é uma experiência de emergência médica. E a rapidez da ação pode ser determinante na extensão das sequelas. Saiba o que fazer nesta situação.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia silenciosa, que surge de um minuto para o outro e pode deixar sequelas profundas. É uma doença do foro neurológico, que ocorre quando o fluxo de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido. É, aliás, a principal causa de morte em Portugal. Estima-se que ocorram 25 mil novos casos de AVC por ano, números que contribuem para a prevalência da lesão a nível mundial: em todo o mundo, 15 milhões de pessoas sofrem deste problema.
Existem diferentes tipos de Acidentes Vasculares Cerebrais. Contudo, há um elemento comum a todos eles: não é possível definir uma causa exata para a sua origem. O principal tratamento é a prevenção, praticando um estilo de vida saudável e controlando os fatores de risco.
É, por isso, fundamental manter a sua saúde debaixo de olho, realizando avaliações médicas periódicas para uma vigilância adequada. Saber detetar e tratar os fatores de risco do AVC deve ser uma prioridade e pode mesmo ser decisivo.
O que é um AVC?
O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como trombose, resulta da interrupção do fornecimento de sangue para o cérebro, seja através de um bloqueio do fluxo sanguíneo ou do rompimento de uma artéria. No primeiro caso, falamos de um AVC isquémico, que é o mais comum e corresponde a quatro em cada cinco casos de AVC. Já no caso do rompimento de uma artéria, estamos perante um AVC hemorrágico.
Os fatores de risco podem-se inserir em dois grupos:
- Não modificáveis: representam, como o nome indica, fatores sobre os quais não temos controlo, como o género, a idade e outras condições/doenças genéticas;
- Modificáveis: fatores sobre os quais podemos ter total controlo. Deste grupo fazem parte o tabagismo, o sedentarismo e, sobretudo, a alimentação.
Assim, para uma prevenção adequada, é crucial conhecer os indícios a que poderá ter de estar atento:
- Idade
- Sedentarismo
- Diabetes
- Hipertensão arterial
- Colesterol
- Excesso de peso ou obesidade
- Arritmias
- Displasia fibromuscular
- Tabagismo
- Álcool
Mas por que motivo é tão grave? O sangue é responsável pelo transporte de oxigénio e nutrientes essenciais para o cérebro. Ora, caso exista uma interrupção do fornecimento de sangue, as células cerebrais ficam danificadas. Tendo em conta que o cérebro é responsável por controlar todos os processos do organismo – como a capacidade de comunicar ou caminhar – um AVC pode ter consequências muito sérias. Além disso, por se tratar de um problema que ocorre de forma súbita e sem aviso, os efeitos do AVC no corpo são imediatos.
Como identificar um AVC?
Os sinais de um AVC dependem da área do cérebro afetada. Por exemplo, se o episódio incidir sobre a zona do cérebro que controla os movimentos corporais do lado direito, então poderá notar mobilidade reduzida nesse lado.
Para reconhecer um AVC poderá seguir a regra dos três F’s, recomendada pela Associação Nacional AVC:
- Face: poderá ficar com aspeto assimétrico e com uma pálpebra descaída de forma súbita. Esta assimetria torna-se mais notória caso o doente tente sorrir.
- Força: poderá perder a força num braço ou numa perna de forma repentina. Perdas de equilíbrio podem também ocorrer em caso de AVC.
- Fala: é possível que fique com a fala incompreensível ou com um discurso sem sentido. Além disso, é comum que sinta dificuldade em compreender aquilo que lhe é dito.
Além destes sinais, existem indícios complementares que devem ser considerados:
- Falta de visão
- Forte dor de cabeça
- Tonturas
- Náuseas ou vómitos
- Desmaios
Qualquer um destes sintomas pode ocorrer de forma isolada ou em conjunto, pelo que não devem ser desvalorizados em nenhum dos casos. Lembre-se de que reconhecer os sinais de um AVC é o primeiro passo para minimizar, ao máximo, as suas consequências e sequelas.
O que fazer em caso de AVC
Perante suspeitas de um AVC num familiar ou amigo, existem alguns procedimentos que pode seguir no sentido de facilitar o reconhecimento do problema de forma atempada:
- Peça ao doente que se ria
Observe o comportamento e o riso da pessoa em causa. Procure perceber se existe alguma dificuldade em cumprir o pedido ou se algum dos lados da face está assimétrico.
- Peça ao doente que levante os braços
Ao fazer este pedido, nota alguma dificuldade? Verifique se um dos braços cai, sem força.
- Peça ao doente que repita uma frase simples
Diga uma frase relativamente curta e simples e peça para repetir. Se notar alguma dificuldade ou incoerência na fala, pode estar perante um sinal de AVC.
Caso algum destes cenários se verifique, é bastante provável que esteja perante um caso de AVC. Procure contactar o 112 o mais rápido possível, mantendo-se calmo e explicando detalhadamente, na chamada, o que está a testemunhar. Além disso, tente indicar aos profissionais de saúde quando é que o AVC teve início.
Qualquer paciente com suspeita de AVC será transportado com urgência para o hospital mais próximo, de modo a ter acompanhamento médico especializado.
Mantenha-se alerta
A rápida assistência, um diagnóstico precoce, o encaminhamento célere para uma unidade de saúde adequada e a intervenção médica são cruciais para o sucesso do tratamento e recuperação de um AVC. Cerca de um terço dos doentes recupera de forma significativa, mas é crucial agir rapidamente.
Neste sentido, não se esqueça de manter a sua saúde vigiada, ter uma alimentação saudável, praticar exercício físico e estar sempre atento a qualquer sinal indicativo de AVC – em si e nos outros. A prevenção, no dia a dia, e uma ação rápida, em caso de AVC, podem mesmo fazer a diferença no desfecho de um episódio que não tem de ser dramático.
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