Que papel desempenhamos para a sustentabilidade do planeta?

SustentabilidadeArtigo28 de março de 2022

Sabemos que a saúde do planeta se encontra em risco, e é por isso que governos e empresas do mundo inteiro estão a ser chamados a assumir compromissos com vista a combater as alterações climáticas. O tempo para agir, individual e coletivamente, é agora.

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E se, na luta contra o aquecimento global, em vez de pensarmos apenas no que pode correr mal, concentrarmos as nossas atenções no que podemos fazer bem? E se, no lugar de olharmos para o que os outros deveriam fazer, começarmos hoje mesmo a pôr em prática o que está ao nosso alcance para nos tornarmos protagonistas ativos em busca de um mundo melhor e mais sustentável? É que nenhuma casa pode começar a ser construída pelo telhado. E é na base da casa e na sua estrutura que nos encontramos todos, cidadãos de um planeta preocupado.

O que mais importa é que nos mentalizemos que podemos efetivamente contribuir para combater o aquecimento global, bastando para isso que, juntos, dirijamos as nossas ações do dia a dia.

Esta mentalidade é absolutamente fundamental, sobretudo se tivermos em conta que o comportamento humano causou, até ao momento, o aumento da temperatura do planeta em 1,5 graus Celsius em comparação com os níveis pré-industriais, como têm atestado os recentes relatórios do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC).

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Combater o aquecimento global requer mais do que pequenas ações

Porque as pequenas ações são muito importantes, mas insuficientes, o apelo à adoção de medidas concretas com vista a travar as alterações climáticas tem sido transversal, constituindo tema de inúmeros documentos e intervenções de líderes mundiais.

Apesar de todas estas manifestações, e embora inúmeras empresas do mundo inteiro estejam a responder ao apelo, a verdade é que ainda há muito a fazer para que o Acordo de Paris seja cumprido, isto é, conseguir limitar o aumento da temperatura abaixo dos 2 graus Celsius, e idealmente a 1,5 graus Celsius.

Esta é, precisamente, uma das conclusões do Livro Branco Closing the Gap on Climate Change, a edição do relatório anual de desempenho climático do Grupo Zurich, de setembro de 2021, que mede o progresso no cumprimento das metas de redução das emissões de carbono até 2050. Segundo o Livro Branco, atingir as metas do Acordo de Paris “será complicado e difícil”, pois “tal significa levar a cabo uma transformação sem precedentes da economia global e, mais importante, do sistema global de energia”.

Quais devem ser as principais áreas de ação das empresas?

De acordo com o Livro Branco do Grupo Zurich, é evidente a necessidade de uma ação concreta no curto prazo e aqui o setor empresarial tem um papel de destaque, já que todas as empresas geram emissões, tanto direta como indiretamente.

Nesse sentido, são identificadas as três principais áreas nas quais as empresas devem focar a sua ação, nomeadamente: redução de emissões, compensação e neutralidade.

Na redução de emissões, que é apontada como a prioridade, há que identificar e implementar as opções com melhor relação custo-eficácia e fazer alterações aos modelos de negócio com vista à descarbonização das operações e das cadeias de valor. Quando não for possível reduzir mais as emissões, sugere-se que se proceda à sua compensação, seguindo-se a adoção de iniciativas destinadas à remoção de carbono da atmosfera.

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A meta do Grupo Zurich

Consciente da urgência de adoção de medidas claras, o Grupo Zurich implementou, em setembro de 2021, cinco medidas destinadas a combater as alterações climáticas relacionadas com viagens aéreas, redução de papel, transição para frotas híbridas e elétricas, construção sustentável e alimentação. Especificamente, o objetivo é reduzir as emissões de carbono em mais de 40 mil toneladas por ano, até 2025, o que equivale ao total absorvido por dois milhões de árvores anualmente.

Com estas ações, o Grupo Zurich pretende tornar-se uma empresa neutra em emissões de carbono até 2050, comprometendo-se a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2025 e em 70% até 2029. As cinco medidas em áreas consideradas cruciais têm também a vantagem de poderem inspirar e envolver os Colaboradores, Parceiros de Negócio e Clientes da Zurich, em todo o mundo, no desígnio único de contribuir para a sustentabilidade do planeta.