Cancro do pulmão: como identificar os primeiros sintomas
Saúde e Bem-estarArtigo8 de setembro de 2023
O cancro do pulmão é um dos tipos de cancro mais comuns e tem uma das maiores taxas de mortalidade do mundo (20%). De acordo com o Fundo Mundial Internacional de Investigação do Cancro, registaram-se mais de 2.2 milhões de novos casos desta doença oncológica em todo o mundo em 2020. Já em Portugal, estima-se que existam cerca de 4 mil novos casos todos os anos.
Apesar dos avanços nos meios complementares de diagnóstico e do arsenal terapêutico, ainda hoje se estudam as causas desta doença. Os especialistas acreditam que o seu aparecimento está ligado a fatores externos, como o tabaco ou as radiações, mas também a fatores como a predisposição genética.
Apesar de 85% dos doentes afetados por cancro do pulmão serem ou terem sido fumadores, 15% dos doentes nunca fumaram. Todos os dias convivemos com elementos cancerígenos, como a poluição, a exposição a substâncias carcinogénicas – o amianto e o radão, por exemplo – e a inalação de certos químicos (produtos do carvão, gases de escape diesel). Os fumadores passivos apresentam também um risco relativo acrescido de desenvolverem cancro do pulmão.
Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico precoce é o facto de, num estádio inicial – altura em que existem maiores probabilidades de cura –, o cancro do pulmão poder desenvolver-se sem apresentar sintomas. Por este motivo, a maioria dos doentes só consulta um médico quando os sinais já são difíceis de ignorar e a doença já teve tempo de evoluir.
A luta contra o cancro do pulmão deve ser uma preocupação de todos. Por esse motivo, e para o ajudar a adquirir um estilo de vida mais saudável, é importante que conheça detalhadamente esta doença. Afinal, a prevenção começa no conhecimento dos sintomas e cuidados a ter.
Um perfil do cancro do pulmão
O cancro caracteriza-se pelo desenvolvimento de células anormais, que se dividem e crescem de forma descontrolada, impedindo o normal funcionamento do órgão em causa. No caso do cancro do pulmão, as células tumorais podem encontrar-se no revestimento da árvore brônquica e nos alvéolos pulmonares.
Existem dois tipos de cancro no pulmão:
• Cancro do pulmão de não-pequenas células: é o mais comum e corresponde a entre 85% e 90% dos casos. Neste tipo de cancro do pulmão, a doença tem um crescimento e uma metastização mais lentos.
• Cancro do pulmão de pequenas células: este tipo de cancro corresponde a entre 10% e 15% dos casos de cancro do pulmão. Raramente afeta pessoas não-fumadoras, cresce rapidamente e existe maior probabilidade de desenvolver metástases noutros órgãos.
Nem sempre é fácil detetar precocemente estes tipos de cancro. Os sintomas podem demorar meses ou anos a desenvolverem-se, manifestando-se apenas em estádios avançados. Além disso, alguns dos sinais desta doença são facilmente confundidos com os de outras patologias menos graves – como cansaço e dores nas costas, por exemplo –, levando a uma desvalorização por parte do doente. O despiste é fundamental. Por isso, é importante conhecer os sintomas que devem deixá-lo em alerta:
- Tosse persistente
- Tosse acompanhada de sangue
- Dor no peito
- Dores nas costas ou ombros
- Falta de ar ou asma
- Rouquidão
- Alterações da cor da expetoração
- Respiração pesada ou sonora
- Pneumonias ou bronquites recorrentes
- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite ou peso repentina
- Inchaço do pescoço e rosto
- Perda de memória ou outros sintomas neurológicos
De uma forma geral, a idade média do diagnóstico encontra-se entre os 60 e os 80 anos de idade. Contudo, podem surgir casos noutras faixas etárias. Embora seja uma doença que pode afetar qualquer pessoa, há uma prevalência superior entre os homens. A média mundial é de 2,5 homens portadores de cancro do pulmão para cada mulher na mesma situação. Ainda assim, o cancro do pulmão não deixa de ser um dos tipos de cancro mais comuns nas mulheres.
O tratamento da doença depende de vários fatores, desde o tipo de cancro do pulmão à sua extensão, passando pela dimensão e localização do tumor e o estado de saúde do doente. Podem ser utilizados diferentes tratamentos para controlar a doença ou para melhorar a qualidade de vida da pessoa através da diminuição dos sintomas. Assim, o tratamento pode variar:
- Cirurgia, para remoção da parte do pulmão afetada pelo tumor;
- Quimioterapia;
- Radioterapia;
- Terapêutica fotodinâmica, um tipo de terapia por laser.
Como prevenir o cancro do pulmão?
À semelhança do que acontece com a generalidade das doenças oncológicas, a prevenção do cancro do pulmão passa essencialmente pela adoção de um estilo de vida saudável e por estar alerta a eventuais sintomas que possam surgir. É importante consultar um médico caso algum sinal da doença se manifeste e realizar check-ups regulares.
Posto isto, convém saber quais os fatores de risco que poderão levar ao desenvolvimento do cancro do pulmão:
- Fumar
- Exposição ao fumo do tabaco
- Exposição à poluição ambiental
- Algumas doenças pulmonares, como a tuberculose
- Genética e historial familiar
- Exposição ao amianto
- Exposição ao radão
- Sedentarismo
- Excesso de peso ou obesidade
Caso seja fumador, é crucial realizar uma consulta médica periódica com o seu médico de família ou um pneumologista para um acompanhamento regular e eventual diagnóstico precoce do cancro do pulmão. Para o conseguir, e em casos em que se justifique, é possível que o médico recomende a realização de uma tomografia computadorizada de baixa dosagem para fazer o rastreio desta doença oncológica.
Proteja-se
A ciência e os cuidados médicos não param de evoluir e a oncologia, com especial incidência no cancro do pulmão, é uma das áreas com maior investimento. O objetivo é, por um lado, garantir as melhores terapêuticas possíveis e, por outro, apostar na prevenção da doença, investindo na literacia em saúde.
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