Como identificar a desidratação?
Saúde e Bem-estarArtigo11 de agosto de 2023
É no verão que mais se ouve falar em desidratação, mas os riscos da pouca ingestão de água são reais em qualquer altura do ano. Aprenda a reconhecer os sintomas e saiba como prevenir a desidratação.
O corpo humano é composto por cerca de 52% a 70% de água. Ao longo do dia, e dependendo de fatores como o nível de humidade e a temperatura, a água vai sendo perdida pelo organismo de forma natural – através da transpiração, urina, fezes e, até mesmo, da respiração. Não admira, portanto, que seja necessária uma constante reposição para garantir a constante hidratação do organismo.
A ingestão diária de água é crucial para o bem-estar durante todo o ano, mas existem momentos em que a perda de água é maior e, por isso, implicam um cuidado redobrado. É o caso, por exemplo, dos meses de verão, em que a temperatura aumenta e o corpo tem tendência a transpirar mais. É nestas alturas que deve ter especial atenção e garantir que ingere a quantidade diária de água recomendada. De outra forma, corre o risco de prejudicar a sua saúde.
O que é a desidratação?
De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, um homem adulto deve ingerir 2,5 litros de água por dia e uma mulher adulta deve garantir a ingestão de 2 litros de água diários. Cumprir esta recomendação é o primeiro passo para evitar uma situação de desidratação, que ocorre quando um indivíduo não ingere água em quantidades suficientes para repor os fluídos perdidos pelo corpo ao longo do dia. Trata-se de uma situação clínica que exige ação rápida e uma atenção especial, principalmente em alturas de maior calor, uma vez que toda a população fica exposta a este risco.
Embora esta condição possa afetar qualquer pessoa, existem grupos que são mais suscetíveis. É o caso dos idosos, das crianças e de doentes portadores de algumas doenças agudas ou crónicas, como a diabetes. Como tal, é necessário ter especial atenção à hidratação de quem pertence a estes grupos de risco, de modo a evitar que uma eventual desidratação, mesmo que ligeira, se transforme num caso mais grave.
Uma vez que as necessidades de hidratação diária variam de acordo com o sexo, a idade, o tipo de alimentação e a prática de atividade física, nem sempre é fácil orientar-se pela ingestão de líquidos para concluir se o seu corpo precisa, ou não, de mais água. Por isso, a melhor técnica para se certificar de que está hidratado é estar atento à cor da sua urina: se estiver clara e límpida, significa que não há desidratação; se estiver escura, então será necessário beber mais água.
Reconhecer e tratar a desidratação
De uma forma geral, basta que o organismo perca 1% dos seus fluídos para que comecem a surgir os primeiros sintomas da desidratação. Por vezes, esta perda pode acontecer sem sequer se aperceber, como ao vomitar ou durante um episódio de diarreia.
No entanto, existem diferentes graus de falta de líquidos e cada um apresenta os seus próprios sintomas característicos. É por isso importante conhecer os diferentes tipos de desidratação e os sinais aos quais deve estar atento.
Desidratação leve
É o grau menos grave de desidratação e caracteriza-se pela perda de 1% a 3% dos líquidos. Os sintomas variam entre:
• Sede
• Dor de cabeça
• Fadiga ou cansaço
• Tonturas • Cãibras
• Mau hálito
• Escassez de urina
Desidratação moderada
Neste caso, os sintomas referidos anteriormente podem tornar-se mais intensos e existe uma forte probabilidade de surgirem novos sinais de desidratação:
• Boca seca
• Olhos secos
• Aumento da frequência cardíaca
• Temperatura corporal aumentada
• Pele seca
• Perda de peso
• Sensação de corpo mole e sem força
Desidratação severa
Perante um cenário de desidratação severa, todos os sintomas anteriores estarão agravados. Adicionalmente, terá de enfrentar novos problemas:
• Ausência de suor
• Ausência de lágrimas aquando do choro
• Dificuldade em urinar ou urina com cor escura
• Pressão arterial baixa
• Respiração acelerada
• Confusão mental
• Convulsões
• Coma
• Falência de órgãos
Mas então o que deve fazer em caso de desidratação? Depende do grau de desidratação.
O tratamento da desidratação leve e moderada passa pela ingestão urgente de pequenas quantidades de água ou de bebidas isotónicas. Caso se trate de uma situação em que as temperaturas altas estão na origem do problema, deve remover todas as camadas de roupa em excesso e procurar uma sombra ou local com ar condicionado. Pode também borrifar o corpo com água fresca. Mas atenção: não exponha a pele a um frio excessivo.
Em caso de desidratação grave, é provável que seja necessário recorrer a tratamento médico. O primeiro passo é arrefecer o corpo. Depois, é preciso repor os líquidos, seja por via oral ou intravenosa.
A prevenção é a chave
Agora que conhece os riscos da desidratação, já deve ter percebido que manter-se hidratado deve ser uma das suas principais preocupações ao longo dia. E, claro está, a forma mais eficaz de evitar por um episódio de desidratação é a prevenção. Para isso, é necessário ajustar os seus hábitos alimentares e aumentar a ingestão de líquidos. Consumir alimentos ricos em água, como frutas e vegetais – por exemplo, melancia, maçã, pepino e tomate –, será uma grande ajuda. Além disso, deve evitar cafeína, bebidas ricas em açúcar e bebidas alcoólicas.
A água é um bem essencial e deve tirar partido dos benefícios que traz à sua saúde e bem-estar. Afinal, hábitos saudáveis vão melhorar a sua vida e a da sua família. Para o ajudar nesta jornada de bem-estar, a Zurich cria soluções que se adaptam àquilo de que mais precisa diariamente, como é o caso do nosso seguro Zurich Saúde. Se quiser ler mais sobre saúde e bem-estar, veja os nossos artigos no Mundo Z.
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