É possível prevenir a esclerose múltipla?
Saúde e Bem-estarArtigo31 de julho de 2023
Embora seja uma doença com forte impacto nos doentes, a esclerose múltipla (E.M.) é ainda pouco conhecida pela sociedade em geral. De acordo com a Associação Nacional de Esclerose Múltipla, estima-se que existam mais de 8000 portadores da doença em Portugal e apenas 3500 a receber tratamento. A nível mundial, o número de doentes com esclerose múltipla aumentou para os 2 milhões – e destes, 1,2 milhões são doentes europeus.
A esclerose múltipla pode surgir independentemente da idade, raça ou do local de habitação. Especialmente por se tratar de uma doença cuja origem é ainda desconhecida, é fundamental conhecê-la e saber identificar os primeiros sinais, para que seja possível limitar a sua evolução.
O que é a esclerose múltipla?
É uma doença autoimune crónica e degenerativa que afeta o sistema nervoso central, nomeadamente o cérebro e a medula espinhal. Tem particular efeito nas extensões dos neurónios, que permitem a transmissão adequada de impulsos. Resultado? Nos nervos atingidos pela esclerose múltipla, a propagação destes impulsos nervosos fica comprometida. Como consequência, começam a surgir problemas na comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.
A evolução da doença é muito variável de caso para caso. De qualquer modo, é possível identificar quatro tipos:
• Forma recidivante-remitente: ocorrem ataques que podem durar entre alguns dias a semanas – entre os surtos surgem períodos de remissão que podem prolongar-se durante longos períodos de tempo;
• Forma remitente-progressiva: a evolução da doença é evidente, mas podem ocorrer períodos sem sintomas;
• Forma primariamente progressiva: neste caso, a esclerose múltipla vai piorando progressivamente sem períodos de surto ou remissão;
• Forma secundariamente progressiva: os efeitos negativos vão-se acumulando após cada ataque.
O diagnóstico é estabelecido com base na identificação de sintomas e alterações de saúde habituais, bem como nos resultados de exames complementares. Tendo em conta os tipos de progressão da doença, torna-se claro que poderá existir um agravamento dos sintomas durante algumas semanas, seguindo-se uma recuperação.
Neste sentido, é particularmente importante estar atento a qualquer sinal de esclerose múltipla, não ignorando sintomas. Existem, por isso, sinais que deve conhecer:
• Formigueiro ou dormência;
• Espasmos e rigidez muscular;
• Fraqueza;
• Desequilíbrio e falta de coordenação;
• Dores nos olhos;
• Visão dupla;
• Tremores;
• Tonturas;
• Fala arrastada;
• Problemas urinários.
Saber prevenir a esclerose múltipla
Acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais esteja na origem da esclerose múltipla. Desta forma, podem ser dados alguns passos no sentido de prevenir a doença, com a adoção de alguns hábitos que cuidam da sua saúde:
• Não fumar
• Garantir horas suficientes de descanso
• Ter um sono de qualidade e garantir que consiga dormir bem
• Praticar exercício físico com regularidade
• Adotar uma dieta saudável e equilibrada garantido um bem-estar alimentar
• Manter níveis adequados de vitamina D
• Evitar estar em contacto com produtos tóxicos
A esclerose múltipla é mais comum em jovens adultos. De uma forma geral, os sintomas têm início entre os 20 e os 50 anos de idade – e o sexo feminino tem três vezes mais risco de contrair a doença, pelo que esta é a faixa da população que mais deve apostar na prevenção.
Mantenha-se saudável
Um diagnóstico de esclerose múltipla não pode nem deve ser impedimento de qualidade de vida. Neste sentido, o acompanhamento médico adequado é a chave para minimizar os efeitos da doença.
Embora seja uma doença imprevisível e que não tem cura, é imprescindível apostar na prevenção. Ajustar hábitos, descansar, comer bem, praticar desporto e agendar consultas médicas de check-up com regularidade podem fazer a diferença. Se diagnosticados precocemente, é possível controlar alguns sintomas específicos da doença através de fármacos, exercícios e fisioterapia.
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