Doença de Parkinson: perante a incerteza, apostar na prevenção

Ainda antes da pandemia aumentar as luzes dos holofotes sobre a saúde mental, a verdade é que as doenças do foro neurológico já representavam – e continuam a representar – um risco, acrescido, à saúde global. E todas têm algo em comum: apesar de se manifestarem de diferentes formas – seja ao nível motor ou cognitivo –, a sua origem permanece uma incógnita, dado que afeta maioritariamente o cérebro e as células que o compõem.

Descrita de forma simples, segundo a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDP), a doença de Parkinson consiste numa disfunção neurológica crónica do movimento, progressiva e degenerativa, que afeta milhares de pessoas. Este distúrbio é causado pela quebra de produção de células que produzem a dopamina, substância química responsável pelo comando da nossa atividade muscular a nível cerebral e pela nossa sensação de bem-estar.

O Parkinson apresenta-se como a segunda doença neurodegenerativa mais frequente a nível global, apenas ultrapassada pela doença de Alzheimer, e o nome tem origem numa ‘homenagem’ ao médico inglês James Parkinson, que identificou a doença pela primeira vez no século XVIII. Embora seja muito mais comum na quinta e sexta décadas de vida, o número de pessoas mais jovens diagnosticadas com a doença está a aumentar. Em Portugal, existem cerca de 18 mil doentes diagnosticados.

Entre os principais sintomas da doença de Parkinson, destacam-se:

• Tremores • Rigidez dos músculos

• Lentidão dos movimentos

• Lentidão nos processos cognitivos

• Tonturas

• Perda de equilíbrio

• Dificuldades na escrita e na fala

• Perda ou alteração de movimentos automáticos

Apesar dos sucessivos avanços da ciência, ainda hoje não se identificou uma causa definitiva para a doença de Parkinson, admitindo-se que, para a sua génese, concorram fatores ambientais e genéticos.

Atualmente, não existem tratamentos clínicos que conduzam à cura da doença, apenas soluções médicas capazes de retardar a sua evolução. Por isso, a principal recomendação dos especialistas passa mesmo pela prevenção.

Como prevenir a doença de Parkinson

Sabendo que a doença afeta maioritariamente a nossa coordenação motora e cerebral, as sugestões passam por manter o cérebro e o corpo em constante movimento.

Eis as nossas principais recomendações de prevenção para a doença:

Exercício físico

A prática de exercício físico mantém os músculos ativos, o que pode ajudar a retardar significativamente os efeitos da doença de Parkinson, cujos sintomas, a longo prazo, acabam por afetar a flexibilidade, a articulação e a força dos diferentes membros do corpo;

Estimulação cerebral

 

Se o primeiro impacto da doença consiste na redução da capacidade cerebral, que posteriormente limita as capacidades físicas, manter o cérebro ativo torna-se uma medida preventiva crucial. Ações que estimulem a atividade cerebral, como a leitura, jogos de xadrez, sudoku, palavras cruzadas – e até a meditação –, são um incentivo dado ao cérebro para se manter ativo e em evolução, ajudando, assim, a retardar ou aparecimento – e até o impacto – da doença de Parkinson;

Alimentação

Os investigadores da revista Neurology acreditam que a ingestão de vegetais e gorduras saudáveis terão influência no aparecimento mais tardio da doença de Parkinson;

Check-ups e proteção

Visitas regulares ao médico são uma boa ideia de prevenção para qualquer tipo de doença. Contudo, os azares tendem a bater à porta no momento mais inesperado. Nessas alturas, os seguros são uma rede de proteção para si e para a sua família. Através de soluções Vida como a Proteção Total Zurich, é garantida a cobertura de doenças graves, onde se inclui o Parkinson.

Conte com a Zurich ao seu lado

Ao seguir estas recomendações estará a aumentar as suas defesas na prevenção da doença de Parkinson. Em caso de doença, através do apoio certo, é possível assegurar a qualidade de tratamento e garantir uma importante proteção financeira. Lembre-se: a prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável e segura.

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